Carta Aberta à sociedade e imprensa baiana

Postada, 05 de agosto de 2020 às 14h44

Nos últimos meses o mundo tem passado por momentos difíceis devido à pandemia do novo Corona vírus. Na Bahia, há decretos para que a proliferação do vírus não se estenda ainda mais, policiais militares estão assumindo mais esta missão e colaboram para que estes sejam cumpridos, não sendo permitido que ocorra aglomeração de pessoas.

A Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia– APPMBA, tomou conhecimento, através da imprensa baiana, de parte de um vídeo de uma ocorrência no bairro de Paripe, onde alguns populares em descumprimento aos decretos estadual e municipal tentaram impedir o trabalho de policiais no estrito cumprimento do dever legal. Trabalho este que é feito regularmente para garantir a segurança e bem estar da sociedade.

Diante de tamanha exposição na qual apenas um lado da história foi mostrado e ouvido, viemos a público manifestar o nosso repúdio com a forma em que parte da imprensa baiana tem colocado parte da sociedade contra as atividades policiais, e ressaltamos o Art. 7° do Código de Ética dos Jornalistas que diz: – O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.

Entendemos que a sociedade precisa, e deve, estar atualizada dos acontecimentos, mas a partir do momento que veículos de comunicação se baseiam em vídeos produzidos, editados e postados por populares nas redes sociais para realização de matérias de cunho jornalístico, o código de ética é afligido. Uma vez que as imagens divulgadas sofreram alterações e apenas o infrator foi favorecido, expondo os policiais que conduziram os envolvidos até a delegacia. Logo a divulgação da matéria não foi coerente.

No vídeo, ainda que incompleto, é perceptível notar que ocorreu uma confusão devido à abordagem feita pelos militares e populares tentam impedir, inclusive impossibilitando que um indivíduo fosse conduzido. A sociedade precisa entender que na delegacia registra-se a ocorrência e os fatos são apurados, e tentar impedir a condução, desacatar e/ ou tentar agredir os militares que estão exercendo o seu papel, permite a estes a legítima defesa.

Ressaltamos que a missão do militar estadual é prevenção e ostensividade, eles são linha de frente e neste período de pandemia seguem exercendo seu mister principal, PROTEGER e SALVAR VIDAS, usando a força necessária mesmo com o risco da sua vida.

Não podendo esquecer que estes são pais, mães, filhos, irmãos e cidadãos que saem diariamente das suas casas para garantir o ir e vir de todos. A sociedade e a imprensa baiana precisam refletir sobre qual tipo de polícia deseja, e de que forma atua para que tenha. Enquanto não refletiu, nossos guerreiros e guerreiras seguem patrulhando para que vocês tenham a sensação de tranquilidade e durmam em paz enquanto eles seguem acordados.

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