APPM reivindica melhorias no atendimento do Planserv para militares estaduais

Postada, 08 de novembro de 2018 às 10h33

Preocupada com as reclamações que tem recebido dos associados sobre o atendimento do PLANSERV, a diretoria da APPMBA esteve reunida na última quinta-feira,1, com a Coordenadora de Relação com o Beneficiário, Andressa Castelo Branco Schettini, para apresentar questões que tem causado frustrações aos beneficiários, durante o uso do plano.

Na pauta, foram elencados assuntos como cota, pagamento para realização de procedimentos e para profissionais (anestesistas e outros), reembolso, atrasos e negativas nas autorizações, ampliação da rede de atendimento, dificuldades na marcação de consultas, negativas em procedimentos eletivos, programas de prevenção, Sistema Qualirede, entre outros.

Em resposta aos pleitos citados, a coordenadora pontuou que não existe Cota e que é autorizado aos prestadores de serviços, através do contrato, um valor a ser recebido por mês. Porém, ao ser questionada que se nenhum prestador poderá passar do limite, então existe a Cota, a mesma sugeriu que em qualquer dificuldade de marcação de consultas, o Beneficiário mantenha contato com o Convênio através do aplicativo, ouvidoria, site ou call center.

Sobre pagamento para procedimentos, a exemplo de partos, que inclusive não emitem recibos para que o usuário possa tentar reembolso, ela ressaltou que é ilegal e que é preciso denunciar, e que inclusive o plano não faz o reembolso.

Referente aos serviços de anestesistas, a Coordenadora salientou que não há cobrança, e ocorreu uma situação específica com a prestadora COOPANEST, que segue em negociação, e não haverá nenhuma cobrança, que qualquer procedimento no hospital que também é prestador, a equipe é de responsabilidade deste, não podendo cobrar qualquer valor ao paciente.

Quanto a morosidade para autorizar procedimentos, a diretoria foi informada que é necessário saber se foi solicitado a autorização, e quando houver dificuldade, o beneficiário deve manter contato imediatamente com a ouvidoria. 

Em relação aos procedimentos negados devido ao tempo para realização, deve ser verificado se foi enviado relatório informando sobre a necessidade do exame e/ou procedimento. 

Explicando sobre a dificuldade em ampliar a rede de atendimento, a coordenadora destacou que tem sido difícil encontrar unidades de saúde que atendam os critérios, em especial no interior, e que alguns locais a exemplo de Barreiras, não tem conseguido prestador, enfatizando ainda que o Convênio tem enfrentado as mesmas dificuldades para ampliar a rede de emergências pediátricas em Salvador e no interior.

Acerca da burocratização para marcação com especialistas tendo inclusive que haver necessidade de relatórios, foi explicado que o Planserv tem um programa de prevenção, e que algumas clínicas, colocam o paciente neste programa sem que o beneficiário saiba, e por essa razão, não conseguem marcar alguns especialistas sem o relatório. E para sair do programa é necessário fazer a solicitação junto ao Planserv. Questionado como o paciente saber se foi colocado no programa, ela informou que há diferença no calor da consulta, o prestador recebe valor a mais no programa de prevenção.

O Sistema Qualirede é responsável apenas pelo Software, e no início houve dificuldades de alguns prestadores com o novo sistema, mas já foi regularizado.

Ao acolher todas os pleitos apresentados pelos diretores, a coordenadora enfatizou que o usuário que tiver dificuldades para realizar qualquer procedimento eletivo, deve informar ao PLANSERV através de um dos seus canais de atendimento e  que o Convênio tem visitado os Servidores para levar o Programa Sou + Saúde, que as informações sobre o mesmo, constam no site.

A Associação seguirá acompanhando as demandas apresentadas pelos associados e dependentes.

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