APPMBA participa do desfile do Dois de Julho e denuncia omissões do Governo do Estado

Postada, 03 de julho de 2018 às 15h51

Participando mais um ano do cortejo cívico do Dois de Julho, data em que comemora-se a Independência da Bahia, a diretoria da APPMBA, associados e familiares, saíram ontem,2, em Caminhada das ruas da Lapinha com destino à Praça Tomé de Souza, em protesto às omissões do Estado contra a tropa.


Padronizados com uma camisa preta que tinha como destaque, o mapa da Bahia “sangrando”, os policiais e bombeiros militares denunciaram o alto índice de violência que tem atingido os companheiros e com banners e faixas, apresentaram ainda, suas reivindicações e insatisfações ao governador Rui Costa, entregando-lhe em mãos, as necessidades dos militares. 


Exigiram uma alimentação digna para quem dar a vida pela vida do outro.
"Procura-se: Refeição por R$9,00
Auxílio Alimentação dos militares estaduais congelado desde 2009”. 

Reforçaram ainda que os Militares Estaduais tem SIM direito ao auxílio periculosidade/insalubridade devido os riscos da atividade que desempenham e estão sujeitos aos efeitos dos perigos do trabalho que desenvolvem. 



Cobrando segurança para quem dar segurança, pediram o retorno do PROHABIT. “Governador, sem habitação, policiais estão indo para o caixão. Retorno do PROHABIT, já!”



Também solicitaram o fim da cassação de proventos. "Aposentadoria não é benefício, é direito. CASSAÇÃO DE PROVENTOS é crime”. 

Requereram solução para a questão do auxílio transporte, garantido o pagamento em reuniões com a entidade. “Você paga para trabalhar? Militares Estaduais pagam. Auxílio Transporte, já!”


A equiparação salarial mais uma vez foi cobrada. A Isonomia salarial é direito, ativa e reserva é uma só corporação. 

E como a luta não pára. Mais uma vez contestaram a assinatura do decreto da reserva das militares estaduais. 


Durante a caminhada, o presidente da Entidade, Sgt PM Roque Santos, ressaltou a falta de respeito do Governo do Estado com os militares baianos.”Nós, só queremos os nossos direitos respeitados e validados, e para isto, só basta o reconhecimento do governador Rui Costa que tem ido em contra mão aos anseios da tropa que dá segurança, mas que, não tem nenhuma segurança. Nossos guerreiros estão perdendo suas vidas e o governo continua omisso a questões por por exemplo, como a moradia sem ativar o PROHABIT, que garantiria aos servidores de segurança pública, uma moradia digna. Temos pleitos que não podemos esperar. O auxílio transporte é outra demanda. Em reunião com o comandante geral no início de março, fomos informados que seria implantado, mas, até o momento, nada aconteceu. Continuamos sem retorno, sem uma saída. Então, são situações que urgem retorno porque são indispensáveis para a segurança e melhor qualidade de vida do policial e do bombeiro militar que está diariamente na linha de combate“.

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