Nota de esclarecimento do Soldado Gilvan

Postada, 18 de abril de 2013 às 18h44

Soldado Gilvan

Infelizmente, fui tomado de surpresa na manhã de hoje (18/04/2013), quando por meio dos órgãos de comunicação de Jequié e de outras cidades do estado, inclusive sendo manchete da capa do Jornal A Tarde, tendo divulgado que o Ministério Público Federal da Bahia efetuou denuncias contra a minha pessoa (Soldado Gilvan) e mais 7 (sete) acusados de terem cometidos vários crimes, tidos como crimes de Segurança Nacional, os quais são: “formação de quadrilha; controle e ameaça de passageiros de transporte público; sabotagem de instalações militares e vias de transporte; paralisação de atividades de segurança; incitação à desordem social e também participação em organização militar particular. Além de utilizarem suas famílias (mulheres e crianças) como “escudos humanos” quando os grevistas ocuparam a Assembleia”.

Não posso e não aceito esse peso, essas acusações por supostos atos que não cometi e não compactuei, mesmo porque, não me ausentei da cidade de Jequié nesses dias (entre 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012,) durante a paralisação, e nenhuma dessas acusações aconteceram em nossa cidade, o que pode ser constatado pelos próprios meios de comunicação local, pelos membros da nossa sociedade e pela tropa, nas diversas reuniões e assembleias que participamos. Não posso ficar calado num momento como este, pois observamos infelizmente que tal denuncia do MPF não possui além de provas, os limites da razão, da lógica e da coerência, sendo então, adjetivado por mim como um ato de inteira IRRESPONSABILIDADE e IMORALIDADE, sem precedentes. Tratar-me como criminoso, atribuindo-me atos praticados na capital do estado, quando, repito novamente, em nenhum momento desloquei-me da nossa cidade, é recordar um pensamento de Octávio Mangabeira: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedentes”. Tenho a plena certeza, que tudo isso não passa de uma manobra suja, barata, indecente e imoral da política do nosso Estado, que fere como uma lança o nosso Estado Democrático do Direito.

Durante a paralisação dos policiais militares da nossa cidade Jequié (falo de Jequié porque só participei do movimento aqui) participei ativamente, dentro dos preceitos da ética, da moral e do respeito tanto para a nossa sociedade quanto para com os superior hierárquicos, comprovados em todos os documentos e declarações que possuo de pessoas, políticos e até mesmo do Ministério Público dessa cidade, por meio de oficio. Não posso ser denunciado somente por ter lutado pela dignidade da pessoa humana, estabelecida em nossa carta magna, onde diz que todos possuem esse direito. Isso não pode ser um crime, e se assim for considerado, devo pagar por ter participado da greve e não de atos criminosos apontados, mesmo porque, em Jequié toda a mobilização fora pacifica e ordeira, comprovado por todos da nossa sociedade, e do vários documentos comprobatórios que possuo.

Não obstante os 27 dias de prisão, mesmo com todas as provas de inocência, a Justiça não fora feita, e a cada dia tentam imputar crimes dos mais diversos, sem nenhum deles terem sidos cometidos pela minha pessoa, e o estranho, é que em nenhuma das paginas desse processo consta o meu nome que não seja na capa de acusação, repito, sem nenhuma prova, e que jamais terão, pois não cometi nenhum desses crimes, pois me encontrava aqui na cidade de Jequié. Informo a todos, que sou policial militar a quase 16 anos, no excepcional comportamento, sempre trabalhei com afinco e profissionalismo nas mais diversas atividades e funções designadas, a exemplo na Cia Especial (Boinas Pretas) por mais de 10 anos, na 1ª Cia (Centro) por mais de 2 anos, e Diretor Jurídico da Associação de Praças da Polícia Militar por mais de 4 anos, que me referendaram a concorrer ao cargo eletivo de vereador nesta cidade e obtenção da vitória nas urnas com mais de 1.800 votos.

Ao contrario do que tentam imputar a minha pessoa, sou uma pessoa evangélica, com formação superior em Enfermagem, com pós-graduação em Saúde Pública, hoje vereador da cidade de Jequié, que têm plena convicção da minha honestidade e integridade, e por isso, não aceito ser taxado pelo Ministério Público Federal como criminoso. Informo ainda, que se lutar pelos direitos trabalhistas é um crime, isso “só pode ser na Bahia”. Gostaria de tranquilizar a todos da sociedade Jequieense, imprensa, amigos, parentes, policiais, bombeiros militares e agora meus eleitores, que tenho a plena certeza, que a verdade logo prevalecerá e não deixarei ser abatido, e com senso e responsabilidade e compromisso continuaremos a nossa luta por uma Jequié melhor, livre da corrupção, das mazelas sociais e pela nossa categoria.

“A luta continua por Jequié”

SOLDADO GILVAN
VEREADOR
DIRETOR JURIDICO DA APPM BA

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