Violência contra os policiais militares baianos é tema de reunião entre a APPMBA e o comandante geral, Coronel PM Anselmo Brandão

Postada, 01 de fevereiro de 2017 às 18h32

Sempre buscando respostas para as demandas e necessidades da tropa, o presidente da APPMBA, Sgt PM Roque Santos, acompanhado da secretária geral da Entidade, Sd PM Alaice Gomes e do diretor jurídico, Sd PM Neri Neto, se reuniu na tarde de ontem, 31, com o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, Cel PM Anselmo Brandão, no Quartel do Comando Geral, nos Aflitos.   

Destacando como assunto principal a onda de violência que tem atingindo os policiais militares do Estado, o Sgt PM Roque Santos questionou de que forma a Corporação tem enfrentado a violência que vem  ocorrendo contra a tropa. 

De acordo com o Cel PM Anselmo Brandão, a Corporação  tem usado todas as ferramentas disponibilizadas pelo Estado, seja  de investigação ou reação imediata. "Estamos  investindo em treinamento para que o policial não fique vulnerável e se tiver que reagir, reaja dentro da técnica e da legalidade. A nossa preocupação é também em evitar que o policial seja vítima da violência, pois ele está diretamente  no combate ao crime e muitos têm sofrido com isso. Muitas vezes por  defender a sociedade, em bater de frente com o problema, o policial tem  se tornado um alvo. Existe uma realidade no Brasil e que por diversos fatores, temos muitas dificuldades em controlar que é a violência, e por isso, nós sempre recomendamos aos nossos policiais que sejam mais prudentes e atentos em suas ações, que evitem freqüentar certas áreas de riscos". 



O comandante disse ainda que entende que a tropa quer se defender e por este motivo, estará  alterando uma portaria para que o policial possa comprar uma arma melhor. "Vou dar ao policial a possibilidade dele ter uma arma para que possa enfrentar as adversidades que a função  oferece com maior potencial de força. Também tenho orientado os comandantes de unidades  que acompanhem a sua tropa. Queremos está sempre próximo ao policial. Que ele conte conosco, que ele não perca tempo se sentindo ameaçado e que se estiver se sentido ameaçado, que procure seu comandante para que o mesmo possa vê os meios de lhe proteger", concluiu. 


Outro assunto apresentado na reunião foi a questão do treinamento da tropa, mas o comandante justificou dizendo que está havendo realinhamento. "Em todos  os PETOS, em todos os CETOS tanto na capital como no interior, nós estamos ensinando como atirar melhor, como se proteger melhor, como progredir melhor nas comunidades de risco. A prevenção está sendo feita constantemente".

Um item que não poderia ficar de fora da conversa foi a assistência que a Polícia Militar pode prestar aos policiais vítimas de violência. 

O comandante ressaltou que a primeira assistência é a médica e que tem orientado os policiais militares sobre a importância do Planserv ou outro plano de saúde, pois muitos não dão valor à referida assistência médica. "Existe uma parcela de policiais sem assistência médica e quando há alguma necessidade, eles recorrem ao SUS por não terem aderido a um plano. Compreendemos que muitas  clínicas no interior do Estado não tem interesse em se conveniar ao Planserv e daí muitos policiais não fazem a adesão, mas, é importante pensar numa assistência de saúde. O DPS tem dado toda a assistência aos policiais assim que toma conhecimento da ocorrência, oferecendo todo apoio psicossocial".


Ainda sobre assistência ao policial vitimado, o mesmo foi questionado como tem sido o apoio da Polícia Militar aos familiares destes profissionais. 

Coronel Anselmo comentou que está havendo reforma no hotel de trânsito na Vila Militar para acolher estes familiares que precisam de suporte. "Nós buscamos está sempre atentos às suas necessidades e existem situações pontuais que acompanhamos cuidando do nosso policial militar e atendendo suas demandas dentro das nossas possibilidades".

Também  na pauta de solicitações, o presidente da APPMBA destacou a importância da promoção Pós Morten e por bravura.

O comandante salientou  que é uma proposta que já está sendo analisada e que em abril,  já terá uma resposta.


Outro assunto de destaque foi a questão da necessidade dos policiais novos no serviço trabalharem sempre acompanhado por um policial mais experiente. 

Reconhecendo a importância da  referida reivindicação, Coronel Anselmo Brandão mencionou  que dentro das possibilidades será feito nas áreas mais periculosas.

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