MPF denuncia diretores de APPM E ASPRA por crimes durante g

Postada, 18 de abril de 2013 às 14h52

Sete envolvidos na greve da Polícia Militar (PM), entre 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012, foram denunciados pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) por crimes contra a segurança nacional, Código Penal e Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Entre os denunciados estão Marco Prisco (PSDB), ex-soldado da PM, líder do comando grevista e atual vereador de Salvador, e Gilvan Souza Santana (PT do B), soldado e vereador em Jequié (358 km de Salvador). As acusações foram oficializadas no último dia 9 e anunciadas na tarde desta quarta-feira, 17.

Os vereadores e outros cinco envolvidos são denunciados por formação de quadrilha; controle e ameaça de passageiros de transporte público; sabotagem de instalações militares e vias de transporte; paralisação de atividades de segurança; incitação à desordem social e também participação em organização militar particular.

Além disso, o órgão acusa os denunciados de utilizarem suas famílias (mulheres e crianças) como "escudos humanos" quando os grevistas ocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia, afrontando o ECA.

Segundo a representação do MPF-BA, as supostas práticas criminosas estariam relacionadas a interesses políticos dos integrantes do comando grevista: sete dos denunciados concorreram ao cargo  de vereador em 2012, sendo dois eleitos.

Prisco minimiza - O vereador Marco Prisco disse que até esta quarta não havia recebido nenhum comunicado oficial sobre as denúncias e que estava tranquilo. "Trata-se de uma manobra do governo petista para desgastar a minha imagem política", diz o vereador.

Prisco nega interesses políticos no movimento grevista e diz  que as denúncias apresentadas não fazem sentido. A TARDE não conseguiu localizar o vereador Gilvan Souza Santana para comentar a denúncia do MPF-BA.

Além dos vereadores, foram denunciados o cabo Jeoás dos Santos (Natal/ RN), os soldados Josafá dos Santos (F. de Santana) e Jeane de Souza (Salvador), o líder da greve dos Bombeiros no Rio de Janeiro, Benevenuto Daciolo Fonseca, e o advogado David Salomão (V. da Conquista).

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