Presidente da APPM fala em rede nacional sobre os assassinatos dos nossos guerreiros

Postada, 11 de maio de 2022 às 6h09

No último final de semana três guerreiros foram brutalmente assassinados, em Salvador, e, devido a essas perdas irreparáveis, toda a corporação está enlutada. 

A Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia (APPMBA) se solidariza com a dor e sofrimento dos familiares e amigos dos SD PM Alexandre Menezes, Shanderson Pereira e Vieira Cruz e exige respostas e medidas mais enérgicas do governo e dos órgãos competentes.

Diante do ocorrido, do presidente da APPMBA, Sgt PM Roque Santos, durante entrevista a emissora de TV, falou sobre a importância das estratégias usadas pelas autoridades, que seguem equivocadas, e a relevância em ouvir a base, aqueles que estão na linha de frente.

“Tenho dito, as estratégias de segurança estão equivocadas, é preciso que a pessoa que assuma o cargo conheça toda a problemática da segurança pública, para dessa forma tentar passar tranquilidade à população e proteger os policiais”. 

Ainda em sua fala, o Sargento Roque pontuou sobre a nomeação do cargo de secretário de segurança pública ser escolhido com base na política. 
“Não pode ser um cargo político, precisa ser um cargo estratégico, tem que ser pela competência. Então muitas coisas deixam de acontecer por conta da ideologia do secretário e nós precisamos, de fato, ir para cima”.

É importante ressaltar que as vidas interrompidas desses guerreiros mostram o quanto a violência vem crescendo no estado e precisa que as autoridades competentes tomem as medidas cabíveis. Precisamos preservar vidas, em especial a dos nossos, para que possamos levar segurança à sociedade. 

São necessárias medidas mais severas contra a criminalidade, é necessário garantir a proteção jurídica dos policiais que combatem diuturnamente a marginalidade.

Reiteramos as palavras de senhora Cândida, mãe do Sd Alexandre Menezes, que desabafou sobre as condições de trabalho que os policiais são submetidos e que é preciso melhora-las para que outras famílias não lamentem a perda dos seus.

“Quem matou o meu filho foi o governo do estado. Sabe por que? Esses "meninos" não são preparados, não tem equipamentos para protege-los, eles não têm uma blindagem, uma viatura blindada. Meu filho tinha um revólver e os marginais tinham uma escopeta, fuzil. E o que o governo faz? Nada! ” Enfatizou a mãe do soldado Menezes.

Vale ressaltar que colocar câmeras nas fardas dos policiais, como se o policial fosse responsável pela violência crescente no nosso estado, não vai livra-lo da bala e nem da audácia dos marginais. 

A APPMBA exige das autoridades competentes a aplicação de novas medidas, condições dignas de trabalho para esses homens e mulheres que arriscam as suas vidas para salvaguardar à população.

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